<i>Tivoli</i> quer despedir
O Sindicato da Hotelaria do Sul acusa a cadeia Tivoli de colocar cerca de três dezenas de trabalhadores dos hotéis Tivoli Lisboa e Tivoli Jardim sob ameaça de despedimento, encapotado de «mútuo acordo», caso continuem a não aceitar a polivalência de funções e a alteração constante do local onde prestam serviço. Com o objectivo de alertar a opinião pública e os clientes para esta situação, o sindicato promoveu, dia 17, uma acção de protesto junto à entrada do Tivoli Lisboa, na Avenida da Liberdade.
Rodolfo Caseiro, coordenador do sindicato, explicou ao Avante! que «a administração quer aplicar o Código do Trabalho ainda antes de ele estar aprovado e publicado, com repressão e intimidação, particularmente, neste caso, em relação aos empregados de mesa, mas para depois alargar a outras profissões». Os responsáveis da cadeia hoteleira, acusou, «querem impor a polivalência de funções, muito para além das atribuições dos empregados de mesa, num hotel de cinco estrelas, como fazer limpezas, e querem também alterar à vontade o local onde estes prestam serviço». «Sabemos que a administração quer aplicar estas medidas noutras secções, como já fez na recepção e na portaria, fundindo as duas e pondo os profissionais de recepção a fazer portaria e vice-versa», disse o dirigente sindical, salientando que «o objectivo é reduzir ainda mais o quadro de pessoal».
Sucede que «os trabalhadores não aceitam estas alterações, resistem, e a administração responde-lhes que “ou vocês aceitam, ou estamos abertos a fazer acordos para que rescindam os contratos”». Para o sindicato, «isto é um despedimento colectivo encapotado».
Nesta situação, Rodolfo Caseiro salienta a solidariedade dos trabalhadores que ainda não estão a ser afectados por estas pressões e insiste que reduzir o quadro de pessoal contraria a qualidade de serviço exigida a unidades hoteleiras de categorias superiores.
Rodolfo Caseiro, coordenador do sindicato, explicou ao Avante! que «a administração quer aplicar o Código do Trabalho ainda antes de ele estar aprovado e publicado, com repressão e intimidação, particularmente, neste caso, em relação aos empregados de mesa, mas para depois alargar a outras profissões». Os responsáveis da cadeia hoteleira, acusou, «querem impor a polivalência de funções, muito para além das atribuições dos empregados de mesa, num hotel de cinco estrelas, como fazer limpezas, e querem também alterar à vontade o local onde estes prestam serviço». «Sabemos que a administração quer aplicar estas medidas noutras secções, como já fez na recepção e na portaria, fundindo as duas e pondo os profissionais de recepção a fazer portaria e vice-versa», disse o dirigente sindical, salientando que «o objectivo é reduzir ainda mais o quadro de pessoal».
Sucede que «os trabalhadores não aceitam estas alterações, resistem, e a administração responde-lhes que “ou vocês aceitam, ou estamos abertos a fazer acordos para que rescindam os contratos”». Para o sindicato, «isto é um despedimento colectivo encapotado».
Nesta situação, Rodolfo Caseiro salienta a solidariedade dos trabalhadores que ainda não estão a ser afectados por estas pressões e insiste que reduzir o quadro de pessoal contraria a qualidade de serviço exigida a unidades hoteleiras de categorias superiores.